Sejam bem vindos a essa aldeia Poseur. Somos Garotas Poseur, afetadas pelo amor e a desinlusão, pela vida e sua filosofia, por rapazes, por amigos, por dias ruins e dias bons, por livros, filmes, informações e façanhas humana... Sem conceito fixo e ditaduras seguimos inconstantes em descompasso com a razão. Somos isso hoje, amanhã, já nos reinventamos. Reinventamo-nos sempre que a vida pede um pouco mais de nós". Prazer!

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Garota Poseur

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A conceituação da adolescência


          A primeira idéia que nos surge quando pensamos em adolescência é “transformação”. Alguns autores sublinham as transformações corporais, a chamada puberdade marcada pelo estirão (crescimento rápido), surgimento de pelos pubianos, mudança da voz dos meninos, aumento dos seios nas meninas, ebulições hormonais levando à explosão da sexualidade, etc. Outros autores frisam as transformações comportamentais, tais como uma suposta rebeldia, um certo isolamento, um apego exagerado ao grupo, adoção de novas  formas de se vestir, falar e se relacionas, além de episódios de depressão, tristeza e euforia. Tal metamorfose inclui idéias megalomaníacas: crença de que pode mudar i mundo e perda de algumas referências, com o a de seu lugar no mundo.
           Acredita-se que as mudanças corporais, ao nível físico, são relativamente universais, com algumas variações. Um exemplo disso é a menstruação nas meninas, são de conhece cultura em que esse fato não ocorra; podem-se variar as datas, mas nunca deixar de acontecer.
             Já no nível psicológico (principalmente comportamental), há uma vasta diferença de características no que tange às mudanças. Acredita-se que não há nada de universal nas transformações psicológicas que variam de cultura para cultura, de grupo para grupo e de indivíduo para indivíduo. O que há de interessante em nossa sociedade é que, com certeza, a adolescência faz nascer um novo referencial, é como um novo nascimento: só que agora é o “recém-nascido” quem deve escolher o nome!


    Como afirma Becker (1997)
Então, um belo dia, a lagarta inicia a construção do seu casulo. Este ser que vivia em contato íntimo com a natureza a vida exterior se fecha dentro de uma “casca”, dentro de si mesmo. E dá início à transformação que levará a um outro ser, mais livre, mais bonito (segundo algumas estéticas) e dotado de asas que lhe permitirão voar. Se a lagarta pensa e sente, também o seu pensamento e o seu sentimento se transformarão. Serão agora o pensar e o sentir de uma borboleta. Ela vai ter um outro corpo, outro astral, outro tipo de relação com o mundo.


Autor: www.psicologia.org.br

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